Aclimatação de
Pássaros Revista pássaros
nro21/2000 Poderíamos defini-la como o período te o qual o pássaro sehabituará, gradativamente, às suas novas condições de vida: essencialmentealimentação e habitat. É evidente que é um período particularmente difícil para oorganismo do pássaro que está submetido à: - -um stress nervoso pelo fato de desaparição bruta! Dassuas condições habituais de vida: tanto faz que seja de meio natural ouartificial. - -um stress alimentar: especialmente quando se trata depássaros capturados; passagem ao regime de grãos secos para os granívoros ou aoregime de ração para os insetívoros, etc. - -Um stress climático: sobretudo para as espéciestropicais com relação à temperatura e também à intensidade e a duração dailuminação, à umidade do ar, etc. Constatamos desde já, que o problema da aclimatação écomplexo, uma vez que baseia-se em três componentes: meio ambiente, microfilmee alimentação. É óbvio que a aclimatação será resolvida de acordo com cadacaso, dependendo da origem e condições de cada pássaro adquirido. Com relação à origem, podemos distinguir:
Qualquer que seja a providência do pássaro, impõe-se sempreuma quarentena, pois a nova aquisição pode, talvez, ser portadora de germes semque a própria afetada demonstre e, portanto, sem marcas exteriores, ou porque amesma já foi tratada anteriormente ou mesmo porque seu organismo reagiuespontaneamente e venceu a infecção, transmitir estes germes a outros pássarosque estejam em contato. De fato, todos os pássaros, como todos os seres vivos, sãoportadores de germes microbianos ou viróticos, algumas vezes parasitários.Trata-se, geralmente, de germes banais tais como: colibacilos, salmonelas, etc. Quando um pássaro goza de boa saúde, o número destes germespermanece numa taxa que não acarreta preocupação, entretanto se o organismo,por qualquer motivo se debilita, resfriamento ou deficiência alimentar,esgotamento ou por numerosas posturas ou por viagens prolongadas, stress deaclimatação, etc., os mecanismos de defesa interna ficam enfraquecidos e nesseinstante os germes podem multiplicar-se de maneira desordenada infestando todoo organismo, ocasionando assim a doença que traduzir-se-á por sintomasespecíficos se for um só tipo de germe, ou por múltiplos sintomas se forocasionado pela multiplicação de várias espécies de germes, dando lugar a umadoença polimicrobiana de diagnóstico muito difícil. Geralmente é esta últimahipótese que ocorre. Repetindo, se o pássaro está com boa saúde, e entendemos porboa saúde, que não lhe falta nada para assegurar o bom funcionamento de todosos seus aparelhos, os germes banais permanecem a uma taxa aceitável e oorganismo não é em nada afetado, portanto não é a presença de um microorganismoou de um parasita qualquer que é o responsável pelas doenças numa criação. É oque acontece na natureza, os pássaros vão constantemente beber em poças deágua, que sabemos são verdadeiras culturas de microorganismos e parecem nãoserem afetados, uma vez que possuem já as defesas naturais e o equilíbrio dosparasitas. À guisa de conclusão, é preciso percebermos que qualquerpássaro que for introduzido em nosso criadouro, seja ele vindo do melhorambiente e condição possíveis, sempre vai trazer consigo algo de diversos,parasitas e microorganismos diferentes dos existentes em nossos pássaros.Também é importante percebermos que nossa forma de alimentação, tipo de alimentação, local, etc., sendo outros que não os já acostumados pelo exemplaradquirido poderá afetar suas condições físicas e propiciar o aparecimento dealguma doença. Portanto, uma quarentena e fortificantes sempre se impõe a todae qualquer nova aquisição.
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