Canaricultura
Vista como Administração de Empresas A Canaricultura vista
como administração de empresas. Durante a maior parte de
nossas vidas somos membros de alguma organização: uma faculdade, uma equipe de
esporte, um grupo de música ou teatro, uma organização religiosa, forças
armadas, uma empresa ou até mesmo uma associação de amigos para criação de
canários, por exemplo. Algumas organizações, como exército e as grandes
corporações, são estruturadas de
modo muito formal. Outras, como um time de basquete, têm uma estrutura mais
informal. Mas todas as organizações formais ou informais têm vários
elementos em comum. Talvez o mais óbvio
desses elementos básicos seja um objetivo ou uma finalidade. O objetivo pode
variar vencer um campeonato, divertir uma platéia, vender um produto mas, sem
objetivo, nenhuma organização teria
razão de existir. Além disso, todas os organizações também têm algum
programa ou método, recursos necessários e lideres ou administradores com
a responsabilidade de ajudá-las a alcançar os objetivos.
Segundo pensadores,
"Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar
o trabalho dos membros da organização e de usar todos os recursos disponíveis
da organização para alcançar objetivos estabelecidos." Neste contexto é necessário
ressaltar, que na Canaricultura como numa empreso, é extremamente importante
possuirmos uma equipe motivada, disposta a desafios, a mudanças, a alcançar
metas e objetivos. Isso nada mais é que a definição das estratégias das
diversas Associações do país, quando da entrada de novos sócios e a liderança
que os presidentes devem possuir para organizar os membros com vistas à consecução
dos objetivos pessoais e do grupo. Um processo que deve iniciar na ambientação
de novos sócios, muitas vezes de treinamento e aperfeiçoamento não só dos
iniciantes, mas também dos veteranos, pois diversas são as mudanças que estão
ocorrendo na criação mundial de pássaros, em definição de cores, por
exemplo. A estruturação baseada em conceitos antigos podem efetivar-se em
insucesso, desmotivação desestruturação
do quadro com a saída de alguns sócios em casos mais extremos. A correlação
com empresas é verdadeira! Vejamos: empresas que não objetivam crescimento aos
empregados, também não conseguem fixa-los na organização, pois simplesmente
esses as substituem por empresas em que o retorno do investimento intelectual e
profissional que executaram, são maiores dos que em dado momento obtinham. O que deu certo no
passado, pode não dar certo hoje! O fator liderança, honestidade, transparência
e amizade devem ser atributos dos presidentes, que certamente serão decisivos
para redução de conflitos e de grande sucesso ao grupo agregando valor
envolvendo e, sobretudo, comprometendo os sócios no bem comum. Esses atributos
também favorecerão o desenvolvimento do espírito de equipe, importantíssimo
para quem pretende alcançar a vitória em um campeonato, ou se lembrarmos das
empresas, conquistar o mercado. Os sócios por sua vez, também devem possuir os
mesmos atributos, porque o que notamos em algumas oportunidades, são sócios
preocupados em vislumbrar o próprio umbigo, ao invés de crescerem ainda mais e
fazerem com que a associação de modo geral também evolua gerando aprendizado
mútuo entre os demais sócios. Em seu livro Capital
Humano, Davenport cita algumas características de trabalhadores de alto
comprometimento, no nosso caso sócios, que segundo ele, "incrementam valor
e reforçam laços" a saber: • Valorizam aspectos
inerentes a seu trabalho; • Valorizam os
relacionamentos sociais que estabelecem no trabalho e as recompensas financeiras
que recebem; • Seu desempenho é
superior ao das pessoas com níveis de comprometimento e envolvimento mais
baixos; • Eles tendem a
preservar seus laços com a empresa. A recompensa financeira
pode ou não ser viável. O que não acontece, por exemplo, com a pontuação em
campeonatos que muitas vezes nos deixa Na verdade senhores, o
que costumamos a dizer, é que não há "receita de bolo". Ou que uma
maneira, um líder ou outro, esteja totalmente certo. O que há, são ações
executadas através de benchmarking, ou seja, filtradas e copiadas, possam dar
certo em algumas ocasiões e que as percepções do
líder, aliadas às experiências pessoais e profissionais de seus
liderados motivados poderão constituir o fracasso ou sucesso do grupo. Sandro Tadeu Carvalho Administrador de Empresas Referências bibliográficas: Davenport, T. O capital humano. São Paulo:
Nobel, 2001 SCHERMERHORN JR., J. R.; HUNT, J. G.; OSBORN, R.
N. Fundamentos do
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