PROGRAME-SE Calendário
do Criador Se efetuam as últimas crias. O que não se
conseguiu até este mês, não adianta continuar a tentar, pois as fêmeas estão
praticamente esgotadas pelo calor e pelo esforço da criação. Convém ir
preparando-se para a próxima muda, administrando para as fêmeas alimentos
ricos em vitaminas, aveia, etc..., terá que cuidar que a água seja abundante e
fresca e que os alimentos brandos não cheguem a fermentar o pelo calor. Todos os utensílios que se usaram durante a época
da cria e que não serão mais utilizados, serão desinfectados corretamente e
guardados para a próxima cria. Os exemplares estarão em voadeiras, e devemos
observar, seu vigor e estado de saúde. Alimentação variada e rica em cálcio
para que possam enfrentar o desgaste originado. Os canários estarão em plena muda, não
deveremos perder de vista sobretudo os últimos filhotes que são os mais débeis,
assim como também os exemplares adultos, tratando de ajudá-los no transtornos
da troca de penas, preservando-os de correntes de ar e mantendo uma abundante e
variada alimentação. Mês de pouca atividade, os exemplares continuam
nas voadeiras. Estarão em sua maioria com suas novas plumas, e com a muda
terminando. Começa o frio, devemos agregar na comida alguns
grãos dleginosos (níger, cânhamo, etc). Se iniciará seleção dos pássaros
que poderão ser candidatos a concurso, colocando-os em gaiolas individuais.
Chega o rigoroso inverno, a alimentação será
mais forte, pois o organismo consome grande quantidade de calorias. Observaremos
com mais detalhe os que selecionamos para exposição, mantendo-se em perfeita
higiene. Mês de exposição. O canaricultor obterá o
fruto de tudo que sonhou, não deverá deixar-se levar por algum desengano,
pois, em canaricultura sempre haverá algo de novo a se aprender, e a melhor
forma de fazê-lo é corrigindo os fracassos realizados. E quanto ao cuidado com
os exemplares, seguiremos com as indicações dos meses anteriores, boa alimentação
e preservação contra os rigores do inverno. Pode começar-se as tarefas de reprodução, se
selecionarão os casais tratando minuciosamente de que ambos componentes se
completem de acordo com o que desejamos criar. Se o tempo ajudar, teremos fêmeas chocando e
para os meados do mês, os primeiros filhotes, e dispensaremos cuidados
especiais, alimentação sempre fresca e variada, abundante e nutritiva. Se
tratará no possível de não molestá-los, apesar de vigiar constantemente em
momentos oportunos, se os pais tratam os filhotes. A criação estará em pleno apogeu, teremos
filhotes emplunados e outros a sair dos ninhos; devemos estar atentos ao
comportamento dos pais; pois alguns machos mais fogosos molestam as fêmeas, se
isto ocorrer, deveremos então separá-los; por outro lado, pode dar-se caso de
fêmeas que no afã de fazer uma nova cria, arranquem as penas dos filhotes,
para confeccionar um novo ninho, deveremos então separar os filhotes com uma
grade com espaço para a fêmea continuar a alimentá-los, até que passem a
comer sozinhos. Neste mês tendo em conta as indicações feitas
para outubro, e quando a criação segue em pleno apogeu, se cuidará que as águas
sejam frescas e que os alimentos não cheguem a fermentar-se, principalmente os
brandos (pão com leite, etc). Não devemos nos descuidar do fator higiene que
é de suma impoprtância a esta altura do ano, pois poderá aparecer piolho e
outros parasitas; teremos de nos assegurar também que à noite os mosquitos não
molestem os canários, pois estes visitantes noturnos trazem sempre grandes
transtornos. Estaremos
na terceira postura ou ninhada, alguns na Quarta. Observaremos como nos meses
anteriores o estado dos alimentos e dos bebedouros. Se protegerá todos os pássaros
do rigor do calor. Estaremos com os filhotes da primeira e Segunda ninhada nas
voadeiras. Poremos atenção especial no combate a prevenção contra os piolhos
para que não ataquem as fêmeas, que deverão estar extenuadas pelo esforço
realizado.
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